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É muito comum em nossas consultas de obstetrícia que as mulheres compareçam por coitalgia (dor durante a penetração) pós-parto. Freqüentemente, quando questionadas diretamente sobre sua vida sexual após o parto, elas a descrevem como irritante, ardente, desconfortável e, mesmo para muitas mulheres, é quase impossível ter penetração.
Temos que nos lembrar disso a relação sexual é desencorajada durante a quarentenae, passado esse período, podemos retomar as relações sexuais plenas, embora já saibamos que a libido no puerpério é bastante baixa.
Para mulheres muitas vezes têm medo de retomar a relação sexual após o parto vaginal, seja porque teve uma laceração, uma episiotomia ou simplesmente porque notou a área 'estranha'. Esse medo deixa a mulher tensa, e a tensão pode aumentar a sensação de dor durante o relacionamento. Este 'vaginismo', que nada mais é do que a contração involuntária do assoalho pélvico, pode levar à impossibilidade de ter relações sexuais, e que entremos em um 'ciclo de dor', que deve ser tratado o mais rápido possível.
Um estudo recente realizado na Austrália indica que 9 em cada 10 mulheres sentem dor na primeira vez que têm relações sexuais após o parto e quase 25% continuam a sentir dor após 18 meses.
Além disso, o estudo revela algumas coisas surpreendentes como que aquelas mulheres que deram à luz por cesárea ou instrumental tiveram relações sexuais mais dolorosas (em relação às mulheres que tiveram parto vaginal), e que o momento de retomada das relações sexuais com penetração (em 6 semanas ou em 3 ou 6 meses) não influenciou a dor: quase todas as mulheres sofreram. Tudo isso é ampliado se a mulher sofreu abuso sexual em algum momento de sua vida.
O estudo publicado por Brown e sua equipe é endossado pelo American College of Obstetricians and Gynecologists, ACOG.
Posto isto, gostaria de salientar a importância de a mulher procurar a parteira ou o fisioterapeuta especializado em obstetrícia e ginecologia para ser avaliada caso ocorram as situações acima descritas, e submeter-se a tratamento de reabilitação para retomar relações sexuais satisfatórias. É imprescindível que não nos acomodemos, uma vez que não deve ser entendida como um 'efeito colateral' da maternidade, na maioria das vezes ela tem tratamento; Isso pode acontecer com o simples uso de lubrificantes vaginais, com massagem na área da cicatriz (se houver rompimento ou episiotomia) ou reabilitação.
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